domingo, 10 de abril de 2011

Dia de outono

Enfia a mão no meu peito e aperte meus sentimentos,
mas não quebre e não mate
nos congele.
São suas escritas que falam quando está dormindo
e dizem coisas que meus olhos sentem.
Vejo coisas e outras que o coração assente,
e que não se sente só.
Mas não acorde abruptamente,
que os olhos sonham acordados.
Nós não vamos sair de casa nesta fina chuva,
não existe o tempo nesta cama quente
só a vontade de ficar parado em miúdos
de felicidade em um outono carente.



Dedico este poema às tardes de chuva destes dias regidos com poesia, café e amor.