sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Rockabilly baby!


Ontem eu fui num show de uma banda de rockabilly argentina, Los Primitivos. Nossa, os caras são bons. Topetes e camiseta regata branca, calça jeans e o rebolado dos quadris. Guitarras e contra-baixos acústicos. Inevitável não lembrar dos anos 50. Não que eu tenha vivenciado esses anos presencialmente, mas quem vive pela música, vive a época que quer.
Salve Bill Haley, salve!
Salve Little Richard, salve!
Salve Chuck Berry, salve!
Salve os introdutores deste movimento tão sulista e peculiar que encantou, não só os Estados Unidos, mas o mundo inteiro.
Quando digo topete o que te vem na cabeça???Aha! Sim o Próprio Rei do Rock, o mais charmoso, o mais encantador, o mais cheiroso dos cheirosos (tah, eu nunca cheirei ele ¬¬) Elvis Presley!!!!! \o/
Simmm, ele foi o principal culpado por difundir esse estilo rockinrollistico. Com ele vieram outros como o querido Jerry Lee Lewis e o fabuloso Johnny Cash. Aii ai, não há como não suspirar ao ouvir o grave de " - Ohh Dany boy!".
Há épocas que já passaram e outras que passarão e que nem sempre se pode viver. Vivê-las atravez da música, dos custumes e tradições sem sair da sua realidade é uma das experiências mais maravilhosas que o ser humano pode sentir. É conhecer sobre a história dos seus antepassados e conhecer os caminhos que passaram para entender os que virão.

Elvis não morreu!!!

Foto - Jerry Lee Lewis, Carl Perkins, Elvis Presley e Johnny Cash, respectivamente.

Sites:
http://www.rockabillyhall.com/home.html
http//www.myspace.com/losprimitivos
http://br.geocities.com/elvispresleyhomepage/artigo25.html

domingo, 22 de fevereiro de 2009

Eu não acredito em reticências

Querido Leitor, essa postagem não é para ser lida com pressa ou impaciente. Trata-se de um texto prolixo e confuso, como eu. É para se refletir, medir cada palavra escrita, desenhar na mente todos os significados e aplicá-los ao coração. Espero ter traduzido a letras, os sentimentos e sentidos que possui quando escrevi, e ainda, espero que possam sentir comigo.

Este texto fala sobre a nossa descrença em terminar as coisas, no nosso medo de fechar os buracos com algo concreto e não com esparadrapos. Em não acreditarmos que possamos viver um amor verdadeiro nos dias de hoje sem pensar no trágico amanhã.
É dar elementos ao elementar, é acreditar que há chances de ter um final feliz, é fazê-lo independente do narrador de nossa história. É ser auto-suficiênte e mesmo assim ser incompleto e aceitar a necessidade de ligar-se a outras vidas. É acreditar no "EU TE AMO" - mesmo tão banalizado hoje em dia - como forma certa e determinável e saber botar um ponto final depoi se for necessário.


Não acredito em reticências, mesmo que elas sejam feitas de bolas de neve, de bolas de sabão, de bolinhas-de-gude ou de algodão. Serão sempre inacabadas, como aquelas festas que não tem som, ou aquelas músicas que não têm notas, ou até mesmo aquele beijo que não tem lábios, nem bocas, nem dentes, são apenas palavras...

Eu não acredito que a vida é uma reticência, pois o começo se dá e, em instantes, está tudo acabado. Mas não acabou, há três pontos, onde se recomeça uma nova trilha, onde a luz no fim do túnel é simplesmente um ponto final. Ponto como aquele que diz ser cruz, ou aquele que faz esperar a condução, ou simplesmente aquele ponto que termina um conto que faz sorrir, sem sentir a real sensação...

Eu não acredito que o mundo possa fazer parte dos pontos de uma reticência, como se a Terra fosse a ultima ou a primeira a chegar à luz. Eu não acredito que a natureza não revela todos seus segredos mais incompreensíveis. Que o homem reticência com uma instabilidade que faz a física criar leis, sem se julgar por estar se descobrindo em uma lógica sem igual...

Não acredito que meu ego briga com meu superego por serem gêmeos nas essências e antagônicos na consistência, como o sangue que briga pelo coração que , quando roubado, preocupa-se com os batimentos alheios, esquecendo-se de sua função. Como o meu corpo que, quando perde a razão, fica machucado numa batalha já perdida. Preso em uma ilusão do mal incutido...

Eu não acredito em reticências, aquelas que fazem meus nós e minhas nozes, que alimenta. Que brotam das idéias de uma mente, a qual não se sente. Mas eu, principalmente, não acredito que tenha uma semente dentro dos meus canais, que estes, me ligam à sua esfera e que me faz maravilhar com um tudo tão grande que só há uma explicação: eu não acredito que você disse não acreditar que o seu ser era reticente sem o meu ser e que o meu ser era suplente do seu. Que todas as crenças só têm validade se os nossos pontos fossem três clássicas palavras, que unem todo o amor que não cremos ter.

XD

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Folhadas à ouro



Eu nunca desenhei folhas amarelas. Se soubesse que ficaria assim, teria tirado 10 em artes.

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Tragédia poética

Não há mais poemas de amor
e esqueceram de me avisar.
O poeta preocupou-se com seus foros
e esqueceu-se dos sentimentos.

E o amor que tudo pulsa,
Que o todo faz para ter,
despedaça-se em lágrimas
de um coração que não sabe bater.

Oh Grande Poeta! Este poema,
são palavras de tinta sintética
que caracterizam a morte da alma
Nesta tragédia poética!

Nayara
31/01/2008

domingo, 15 de fevereiro de 2009

Inconstitucionalissimamente

Quando criança, indo pra escola, me lembro de uma passagem que se deu na perua escolar.
Tinha uns 6 anos, aproximadamente, e brincávamos de falar as palavras mais complicadas. Pra mim era LI-QUI-DI-FI-CA-DOR. Acho que por causa do "qui". Eis que surge a palavra IN-CONS-TI-TU-CI-O-NA-LIS-SI-MA-MEN-TE.
Mewww, muiiiito grande e difícil! eu sabia o que era liquidificador, mas essa palavra gigantesca eu não fazia a menor idéia. Fiquei repetindo pra não esquecer. De fato, não esqueci e hoje nem dá pra esquecer.

Inconstitucionalissimamente,
eu dei licor de coco com água-ardente
para as crianças carentes
dizendo que era leite.

Inconstitucionalissimamente,
eu fiz bolo de haxixe
reguei com caldo de pimenta
e dei pros velhinhos do asilo.

Inconstitucionalissimamente,
eu furtei o Manuel
disse que foi o José
a mando de Maria.

Inconstitucionalissimamente,
eu roubei, seqüestrei,
extorqui, torturei
xinguei a mãe e matei.

Inconstitucionalissimamente,
eu vesti terno e gravata
menti pra ser votado
consegui ser presidente do Senado.

Inconstitucionalissimamente,
me obrigaram a carregar
um livrinho chato na mão
chamado CONS-TI-TU-I-ÇÃO.




constitui"são"
constituisomos!
Eu não constitui nada...
Eu não sou nada...
Não assim!

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Somente a mim

É somente a minha respiração
que pulsa a máquina do meu corpo
oxigenando minhas idéias
condicionando as artérias
à vitalidade condensada.

É somente a minha inspiração
que impulsa e inclina o meu escopo
miscigenando minhas vontades,
anunciando às minhas artes
a intensidade aguçada.

É somente a minha aspiração
que repulsa e declina o estorvo
aliviando o efeito moral
procrastinando o desejo material
à mediocridade embasada.

É somente a minha experação
que expulsa as mágoas do sufoco
contrariando a existência
desintegrando a aparência
à realidade imaginada.



19/08/2008


Primeiras aulas...
rotina ina ina

domingo, 8 de fevereiro de 2009

Vestindo Chico Buarque

Poucas costureiras conseguem entender o desejo exato da mulher. O corte, a manga, a costura, etc. Mas quando se acha "a costureira" é inexplicável. É como se você e a roupa fossem uma só. E quando essa costureia é na verdade um alfaiate. No começo é dificil aceitar como um homem pode te entender tanto, mas depois passa a maravilhá-lo.
Eu tenho certeza que o Chico "costura" pra mim SOB MEDIDA.

Se você crê em Deus
Erga as mão para os céus
E agradeça
Quando me cobiçou
Sem querer acertou
Na cabeça
Eu sou sua alma gêmea
Sou sua fêmea
Seu par, sua irmã
Eu sou seu incesto
Sou igual a você
Eu nasci pra você
Eu não presto
Eu não presto

Traiçoeira e vulgar
Sou sem nome e sem lar
Sou aquela
Eu sou filha da rua
Eu sou cria da sua costela
Sou bandida
Sou solta na vida
E sob medida
Pros carinhos seus
Meu amigo
Se ajeite comigo
E dê graças a Deus

Se você crê em Deus
Encaminhe pros céus
Uma prece
E agraceça ao Senhor
Você tem o amor
Que merece.
-Chico Buarque-


Último dia de férias =/

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

O vaso vazio



De repente me vi observando um canto do jardim de minha casa e notei que ali havia um vaso. Há muitas flores e plantas em outros vasos, mas aquele estava vazio.
Fiquei pensando se nesta natureza não há flora suficiente pra habitar aquele triste vaso?! Deixado de lado, a exposição da chuva, do vento, pro que der e vier. Esperando e implorando ser preenchida com o mínimo de terra, adubo, água, semente e VIDA! Talvez seja muito pedir vida ao jardineiro.
O jardineiro tem o controle de todo o jardim. Tenho certeza que a única pergunta que se passa pelo solitário vaso é “Porque ainda estou vazio?”. Eu, sinceramente, não entendia porque do vaso estar ali parado inutilizado. Era bonito, na sua forma e desenho. Com cor vibrante e acalentadora. Um vaso caro e raro, mas vazio. Pra que serve nesta condição?
Avistei o jardineiro perto do pomar e fui ao seu encontro. Este um senhor amável, de corpo gasto, mas juvenil. Com expressão sábia e feliz cumprimentou-me saudosamente:
- Olá bela mocinha que há tanto não passeia por aqui.
- Olá Senhor Jardineiro, como tem andado? E suas queridas plantas?
- Ah! Um jardineiro que mantém com saúde suas plantas, mais feliz não pode ser. Mas para isso é preciso dedicar-lhes muito amor e sabedoria, pois tudo deve estar em harmonia com o universo.
Encantada com as palavras não pude me conter e perguntar:
- Mas se tudo deve estar em harmonia, porque temos um vaso sem planta, como se nada fosse?
-Ah minha jovem, toda planta tem seu vaso e todo vaso tem sua planta, um par. Ele está recolhido à espera da planta que lhe é destinada. Não posso colocar uma planta que não está de acordo, pois feriria a harmonia.
- Mas coitado! Ter que esperar sabe lá até quando para formar um par perfeito. É injusto sentir-se só! Deveria se comprar o vaso com a planta junto.
- Acontece, minha querida, que ambos nascem separados e só o tempo para uni-los. E pode ter certeza que, quando chegar a vez dele, ficarão juntos. Numa ótima posição, com muita luz, sombra, água e etc. Porque quando há a perfeita junção, eles passarão a ser um só ser. E não mais se sentirá sozinho.
- Mas quando a planta morre?
- Sempre haverá uma planta perfeita. É um ciclo e este recomeça até o vaso quebrar.
Fiquei pensativa e assim voltei para perto do canto do jardim, não gostava da idéia de ter que deixar o vaso solitário. Repousada, adormeci ali mesmo acreditando que, se fosse assim, deixaria que o tempo preenchesse o vazio do meu vaso. Outro dia quando retornei ao jardim, havia no centro uma bela e rara orquídea e o jardineiro sorriu.


( Essa foto não é minha, as minhas fotos estarão no marcador "sobre a fotografia")

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Como Vênus nos vemos.


Vênus, deusa feminina!
Brindamos a ti pela simbologia.
Vemos em ti o precípuo da existência que definha, suavemente, a isonomia.
Não como Baco, mas com vêemencia àqueles que te saudam por paixão.
Caminhamos nas aparências nos largos calços de um arranhão.
Pois, mesmo que nestes tempos vemos, nas páginas das reticências, o retrato distante da autonomia.
Ainda sim, como Vênus, nos vemos.



Esta fotografia foi tirada na casa de um amigo. Eu tomava Martini (foto) e ele um bom Black Label. Percebi como são bebidas distintas e ambas faminia e masculina respectivamente.
XD


Vênus?
Deusa romana (Afrodite grega)do amor e da beleza, considerada o ideal da beleza.
Mais: http://www.mundodosfilosofos.com.br/venus.htm

domingo, 1 de fevereiro de 2009

Direito também faz parte!

Vamos falar de outra arte agora. A arte do ser humano estabelecer regras para poder conviver em harmonia. Vamos falar de Direito. (-Ahh que papo chato, conta uma piada ai!)Eu não sou boa em piadas e falar de Direito pode não ser tão chato assim e até interessante.
Como recentemente recebemos a visita de um italiano (Cesare Battisti. Não, não é o Vito Corleone, muito menos o Mike, se fosse eu seria a primeira a dar refúgio ^^) que está aqui em condição de refugiado político. O Italiano era ativista do grupo PAC (Proletários Armados pelo Comunismo) e foi condenado à prisão perpétua na Itália por quatro homicídios.
A Itália quer sua extradição.
O Brasil não extradita brasileiros natos. Basicamente aqueles que nascem no nosso território e mais algumas possibilidades elencadas pela Constituição Federal. (Art. 12)
Os requisitos para extradição de estrangeiros são:
-a exigência de que o ato cometido no país requerente seja considerado crime também no Brasil, no caso o homicídio;
-o crime não estar prescrito, ou seja, o Estado ainda tem o direito de punir o agente;
-o extraditando não ter realmente a nacionalidade brasileira
- a condenação não ultrapassar o limite para pena máxima no Brasil, que é de 30 anos (veja os artigos da Lei 6.815/80 que regulamentam a extradição no Brasil).
O Italiano foi condenado à prisão perpétua. ^^

A Constituição Republicana diz no seu artigo 5º, LII - não será concedida extradição de estrangeiro por crime político ou de opinião;

Ahh é importante saber que o pedido de extradição só pode ser concedido se o país requerente tiver, com o Brasil, um tratado de reciprocidade, ou seja, uma combinação de "Quando for minha vez, você faz igual."

Agora eu fico pensando, se a Itália não quiser aceitar puni-lo pela pena de 30 anos, como é o máximo permitido e condição pra aceitar o pedido, ele ficará aqui. E seria muito fácil pra ele, pois ficaria solto, uma vez que é refugiado político. BOM, eu não sou muito estudada ainda pra saber ao certo o que deverá acontecer, mas eu sei que de "condenados", já basta nós a viver com tanta impunidade.



Site : http://www.stf.jus.br/portal/principal/principal.asp