Quando criança, indo pra escola, me lembro de uma passagem que se deu na perua escolar.
Tinha uns 6 anos, aproximadamente, e brincávamos de falar as palavras mais complicadas. Pra mim era LI-QUI-DI-FI-CA-DOR. Acho que por causa do "qui". Eis que surge a palavra IN-CONS-TI-TU-CI-O-NA-LIS-SI-MA-MEN-TE.
Mewww, muiiiito grande e difícil! eu sabia o que era liquidificador, mas essa palavra gigantesca eu não fazia a menor idéia. Fiquei repetindo pra não esquecer. De fato, não esqueci e hoje nem dá pra esquecer.
Inconstitucionalissimamente,
eu dei licor de coco com água-ardente
para as crianças carentes
dizendo que era leite.
Inconstitucionalissimamente,
eu fiz bolo de haxixe
reguei com caldo de pimenta
e dei pros velhinhos do asilo.
Inconstitucionalissimamente,
eu furtei o Manuel
disse que foi o José
a mando de Maria.
Inconstitucionalissimamente,
eu roubei, seqüestrei,
extorqui, torturei
xinguei a mãe e matei.
Inconstitucionalissimamente,
eu vesti terno e gravata
menti pra ser votado
consegui ser presidente do Senado.
Inconstitucionalissimamente,
me obrigaram a carregar
um livrinho chato na mão
chamado CONS-TI-TU-I-ÇÃO.
constitui"são"
constituisomos!
Eu não constitui nada...
Eu não sou nada...
Não assim!
Tá bom, Nana. Juro que não esqueço mais da palavra. hehehehe
ResponderExcluirum poema bem "constituído"
ResponderExcluirlembro que eu ganhei na forca uma vez usando essa palavra...
PS: Eu não sei quem inventou o amor...