domingo, 6 de dezembro de 2009

Brigada querida

E se respiro, eu paro e vejo
Como não vi os dias da fadada corrida
No galopante, me rumo ao incerto,
com a espada sabida, que degola o tempo.

Uma luta-rotina de leões e intento.
Só o farto íntimo conhece minha Brigada
de poetas, santos, demônios e paladinos
na jornada de guerra pelo conhecimento.

Galopam comigo, levando suas almas
correndo perigo de cair-lhes as asas,
mas não hesitam em me ajudar na batalha
doando o sangue em troca de lágrimas.

Brigada querida, obrigada!
Por vezes me fiz de cega e primata
Não briguei por ti, que lutou obrigada
Mas o amor lhe dedico, eternamente grata.