eu já vi tanta coisa, senti muitas delas.
Nesta terra de homens silentes,
de crianças contentes,
homens que não sabem poder me abraçar.
Aqui então condenada
a carregar em meu corpo forte
Os nomes dos apaixonados,
com a lâmina tatuados,
com as tintas da paixão,
ficam em mim encravados
o que no futuro será passado.
Eu sustento o ar e me alimento da luz
eu paro o vento e faço ele desviar
eu faço você respirar
e você me faz respirar
eu sou elementar.
E a flor que nasce é minha filha
as minhas tantas outras também
O fruto que dá é minha doçura
personagem do pecado do amém.
Não vejo os prédios e casas grandes,
não vejo o mar banhar a costa.
Não sei quantas coisas têm o mundo
Sei o que o vento me conta.
E os passarinhos que aqui nasceram,
e o riso das crianças que aqui balançam,
os poemas dos poetas
e os beijos dos namorados.
o amor deles
(por mim, quem sabe).
Naturalmente queira
tirar fotografia e por em um quadro
e ao mundo apresentar um retrato
de uma velha Macieira.
Será um poema ou será um retrato?
ResponderExcluirDenso e bonito =)
A natureza estática de uma velha macieira... romanticamente compreensivel!
ResponderExcluirSempre bela... Abraços Nayaraaaaaa!!!