sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Ao poeta passarinho


Arrancou-me as pétalas passarinho!
Mas as minhas sementes é que deveriam.
Não foram simples cócegas,
foram dores
e minhas cores.

O que faço com esse verde pálido?!
O que faço com esse tronco pelado?!
Não ganharei mais cantadas e melodias
Não alimentarei os teus rivais.

Arrancou-me o coração passarinho!
Mas os meus poemas é que deveriam.
Não foram simples palavras,
foram dores
de amores (passados).

O que faço com essas letras perdidas?!
O que faço com esse sorriso repentino?!
Esperarei a doce primavera e poesias
Bela, não serei uma flor a mais.




Dedico este poema aos meus poetas
E se você que está lendo assim se considera
Te dedico!