sábado, 17 de outubro de 2009

O corpo vadio e a fome sadia

São tantas coisas que o corpo precisa que não é raro o desejo, assim como não é raro ceder quando se pode, se deve, se engana, se quer. E os desejos que nos levam a eloquëncia, que leva a insanidade. Há coisas que eu digo ser insanas.
O corpo tem sede de um copo de esperança, a crença e a pujança. Tome um copo de dor.
Qual a medida da vontade insaciável? Sempre a procura, a procura de quê?
O corpo tem fome de um pedaço de homem. Nós, destinatários, seguimos sempre o final.
O corpo vadio e a fome sadia.
A mente calada sempre obedece as palavras do tudo e do nada, mais do nada.
Não há fome maior que a da fé e o amor.
Não há homem maior que aquele da coragem. Coragem de ser mais humano e dominar sua fome.

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