
Estava pensando no escuro e as lamparinas barrigudas desenfrearam a falar. Uma de um lado, a outra também, ao mesmo tempo, mas coisas diferentes. Eu gritei: "Meu ouvido não é pinico!", apontaram suas barrigas iluminadas para mim e continuaram. Bli bli bli, bla bla bla, não paravam , não paravam. Eu tentei não escutar, mas depois de um tempo foi impossível. Algo sobre a Luzidéia, o filho da Iluminilda, a parenta do Luzidson, que é primo da Clarinete. Ahh também as idéias do Candeeiro, do pecado da Ilustrilde e outros que não me recordo.
De tanto ouvir as lamparinas barrigudas, meus pensamentos se foram e as idéias clarearam.
Foto: A avenida querida é Paulista!, 2005, P&B
Quando eu fico bêbado, costumo ouvir essas vozes estranhas. hehehe
ResponderExcluirBrincadeira, Nana!
Achei interessante a maneira como você compôs o texto, a idéia e iluminar pensamentos... Seria bom se fosse assim.
Talvez eu precise escutar mais as minhas lamparinas barrigudas.