
Ninguém a outro ama, senão que ama
O que de si há nele, ou é suposto.
Nada te pese que não te amem. Sentem-te
Quem és, e és estrangeiro.
Cura de ser quem és, amam-te ou nunca.
firme contigo, sofrerás avaro
De penas.
Ricardo Reis
Eu amei um Ricardo
e pelo visto ainda amo.
Amei-o por dentro,
por palavras e canto.
Um suposto sentimento
de afago e tanto
que há dele em meu peito.
Eu amei um Rei
e pelo visto tanto amava
Desconhecido que sei
em mim se encontrava.
Um suposto de dentro
sentindo-me e sendo (em nós)
o que em mim tem feito.
Nayara Oliveira
não sei a diferença entre admiração e inveja, além dessa que costumam incubir à personalidade de fulano. Se fulano é bondoso, divertido, caridoso, confiante, lhe admira. Se é mesquinho, baixo, lhe inveja.
ResponderExcluirnão sei. acho que eu diria que te admiraria, pra bem da moral e pra me sentir bem comigo mesmo. Mas acho que lhe invejo. É a primeira vez que venho aqui, no seu blog, leio um texto seu (que sempre são bons, a bem da verdade), e fico pensando: puta que o pariu, ela é tão melhor que eu.
queria saber escrever assim.
muito bem construído, nay (me permite a intimidade?). Lindo. É sério.
porra...
ainda tô meio que sentindo a emoção de encontrar algo inesperado.
sem saber exatamente o que dizer...
Algumas pessoas tem esse poder... de tornar nosso mundo de cabeça para baixo e chacoalhar ele inteiro com um único sorriso...são poucas e as vezes não duram mais que um segundo, ou no meu caso duram a eternidade(ou o que conheço por eternidade). Também há pessoas que nos tocam com uma palavra. Nayara você é uma dessas pessoas! Menina você escreve de uma maneira que faz qualquer um pensar na vida!
ResponderExcluirConcordo com você Kaio,acho que admiração e inveja são quase como irmãs gêmeas, só que uma delas usa cabelo curto e sorri, a outra esconde os olhos por trás da franja e escarnece. Eu só sorrio pra você Nayara!