Não sou de plástico ou acrílico. Não sou líquido e fluído. Não sou de bambu ou chita. Não sou dourada ou purpurina, eu não sou só menina. Não sou de clorofila, não sou de algodão. Não. Eu sou de carne e osso, talvez mais osso, mas também carne. Eu sou tato e olfato, te cheiro e te olho. Eu sou seu oposto, seu rosto, o seu gosto. Eu sou você invertido, seu verso desinibido. Eu sou seus trejeitos, seus defeitos e afetos. Sou pureza, a certeza de querer. Sou sua imagem, seu espelho, sou seu reflexo. Eu não sou transparente, eu sou você.
Ouvindo Lenine e procurando meus porquês.
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