sexta-feira, 17 de julho de 2009

Coração enraizado

De uma conversa no ponto...


O meu coração não tem nome próprio
Chama-se: Busca pela eternidade
Porque o eterno é nominal
e o nosso nome é a única certeza
em palavras singulares.

Eu sou o que eu amo
E eu amo o conhecer
O anseio pelo novo é a manivela de minha’lma
da minha sa-be-do-ri-a.

Porém, poucas coisas criam raízes no meu coração
Sinto que a semente foi plantada, mas 
Poucas se agarraram as paredes deste músculo sem sufocá-lo
e acompanham as batidas frenéticas do TUM DUM...

Poucas conseguem se alimentar deste coração vadio e só,
De sangue impuro e grosso
vermelho como a vida que quer lembrar a fatalidade.

Cavidades invertidas
Sentimentos divididos
Simplesmente i-no-mi-na-do
procurando suas raízes
procurando florir.


4 comentários:

  1. Gostaria muito de saber desenhar para ilustrar esta "poesia" que neste poste se mostra.
    Mas só o Toni pode fazer isso...

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  2. Ahhhhhh... Eu estava nesse ponto! =]
    Ficou lindo, Nana. Lindo e profundo! Passou exatamente aquilo que você me disse em tão poucas palavras.

    Adorei!
    Bjos.

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  3. Brinca tão séria com as palavras que não sei qual lado predomina, mas um dia haverei de descobrir...Por certo, para isto, "te ler" mais precisarei...

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Deixe sua alegria após o sinal, biiiiiiiip!