sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

QUINTANA, Mario.




Manuel Bandeira disse:

Meu Quintana, os teus cantares
Não são, Quintana, cantares:
São, Quintana, quintanares.

Quinta-essência de cantares...
Insólitos, singulares...
Cantares? Não! Quintanares! [...]

Jayme Caetano Braun afirmou:

Entre os bem-aventurados
Dos quais fala o evangelho,
Eu vejo no mundo velho
Os poetas predestinados,
Eles que foram tocados
Pela graça soberana,
Mas a verdade pampeana
Desta minh’alma irrequieta,
É que poeta nasce poeta
E poeta é o Mário Quintana!


e eu, humildemente, digo:

Meu Quintana

Ah Mario, meu Mario Quintana
Quem tem a ti, te ama!
Quem desconhece, padece
Com a cabeça insana.

Ah Mario, nosso Mario Quintana
Quem tem a ti, só ganha
A velha alegria, que não envelhece
Feito de poesia que só enaltece.

Ah Mario, seu Mario Quintana
Quem tem a ti, se ama
Pois o amor é o único que cresce
Das virtudes de quem se apaixona.

Nayara Oliveira
02/10/2007

Viva Mario Quintana!!



Quem foi Mario Quintana?
http://www.releituras.com/mquintana_bio.asp

XD

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Retrato pra mim

Demorei pra inventar um endereço pra esse blog e como várias possibilidades já haviam sido criadas por outros ficava mais difícil. Por isso digo a todos a importância da música na minha vida. "Retrato pra Naná" vem da música dos meus queridos Hermanos "Retrato pra Iaiá" que tanto toca nas cenas da minha vida, assim como este blog estará presente a partir de agora.
Quem nunca pecou por querer amar de verdade atire a primeira pedra. E eu peco na vontade e é por isso que eu me atiro pra me enganar. E é assim com tudo na vida, com tudo.
Primeiro se fantasia alguém. Atribuímos tudo que a nossa vontade quer com o pouco que a realidade nos permite, sem saber o quanto estamos longe. E quando vamos ao encontro da verdade, mais uma ilusão ingênua e gostosa de viver. Triste, mas valorosa. Nessas horas a gente deixa pro tempo dizer como será e aprende que a previsão as vezes só serve pra enganar. Eu sempre platoniso as pessoas e principalmente meus possíveis amores e depois sempre volto ao mundo das matérias. É desgastante. Vira uma montanha-russa de expectativas. Lá em cima, lá em baixo. Até aprender a não pecar, mas passa o tempo e a vontade volta.
Não sei se os poucos que se canditaram e vão se candidatar, assim espero, me idealizaram ou idealizarão também, só sei que "numa moldura clara e simples, sou aquilo que se vê."

Aqui eu faço o meu retrato. Pra quem? Pra mim.Pra Naná.



Como essa música já conhecida de todos, quem não conhece:

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

P.arte!

Querido leitor que agora gasta sou precioso tempo com este singelo blog, obrigada.
Protelei por tempos a criação deste por covardia, por falta de inspiração, por tempo ou por várias desculpas que enumeraria aqui sem o menor pudor. Mas outro dia me veio à mente esta poesia. Veio com personalidade, com nome próprio. Cuspida em sentimentos numa brincadeira de palavras sérias.
Senti uma necessidade tão grande de proclamá-la sem ter que importunar (não que a poesia seja um importuno, mas há pessoas nem sempre estão a fim de escutar poesia de amadores como eu).Mas isso não foi o bastante, pois mostrei pra alguns amigos e isso bastou. Veio a necessidade mesmo quando vi que não escrevia o que estava sentindo, que eu não desabafava. Os amigos também me serviriam nesta hora, mas o desabafo que quero não é do tipo que se emite com a voz.
Digo que não sou escritora, não faço poesia "profissionalmente", não sigo a métrica e nem tenho pose de tal. Não sou fotógrafa também. Eu só sinto e não guardo.Espero evoluir com o tempo.
Aqui, escrevo pra mim, pra ninguém e pra todo mundo que se atrever.Eu viro todo mundo, todo mundo vira ninguém.

P.arte!
Faz parte de mim
uma poesia.
Que parte dos meus sentidos
como sinestesia
e faz arte no pressuposto
sentido da vida.

Se parte de mim,
sem mim não viveria.
Partiria assim,
a arte do meu mundo
com a dor insuportável.
"desanestesia"

Se para as partes
(que me restam dessa utópica alegria),
a dor é um estágio que parte
para a sabedoria
Saber adoraria!

Poesia arte, faz P.Arte!
Meu corpo quando arde, faz P.Arte!
Minha ira quando alarde, faz P.Arte!
Meu instinto selvagem, faz P.Arte!
Estando em arte, um estandarte
às peças e partes que constituem o meu ser.

Faça parte de mim e seja a arte,
que eu poetizarei a sua face
agregando-a em minhas partes
em uma sincronia natural.

Nayara Oliveira
13/09/2008