Ponderações
AH! Estou toda inspiração e fico feliz que sejam as pessoas responsáveis. Há muito não escrevia como escrevi hoje e como a vida é bela. =)
Quero agradecer ao meu querido Augusto Dias pelo selo ofertado. Aviso desde já que vale a pena viver seus poemas.
O Poema a seguir é um pouco extenso, um filho de três quilos! Mas não posso deixar de amá-lo como os outros.
Sintam-se.
Poesia
E quando a chuva cai lá fora
uma lágrima cai aqui também.
Eu sei.
É a sede que tem o mundo
de embriagar-se da minha matéria.
É a sede que tem o mundo
Em ver o meu corpo reduzido ao pó.
Os meus seios,
que outrora derramaram leite,
mitigados
à nódulos lânguidos mamários.
O meu suor,
que brigou e correu ao céu,
açoitado
pelo esbranquiçado de minha pele.
E a saliva,
que temperou lascivos beijos,
ressequida
à redenção de rachaduras e deserto.
É a sede que tem o mundo
Em ver meu pó dissolvido no mar.
O mundo quer a fartura do meu corpo
extasiar-se com meu elixir,
mas o prazer é mérito dos puros e poucos
que ousam em mim existir.
O mundo quer desidratar minhas idéias.
É a torrencial vida
que avassala suas intenções nas intenções humanas.
É a conspiração da natureza,
que enseja retomar seus elementos
para criar novos entendimentos
e se desfazer do velho e usado.
É só uma lágrima perdida
um pedaço de mim
que não volta
Eu sei.
acho legal quando termina poema em escadinha =)
ResponderExcluirRenato, jogador de vôlei.
oii, estranha.
ResponderExcluirminha primeira vez aqui, achei você pelo blog do vini. (:
pensei: o Vini deve linkar só blogs que prestam.
haha
e eu acertei.
claro que isso é uma idiossincrasia minha, mas quem liga?
ah, deixa eu falar do poema!
hum...
essa coisa de alienação do espírito humano é revoltante. Ou nem tanto.
é assim, é assim...
a gente vive no mundo, o mundo cobra da gente.
e o tom físico que você deu pro desgaste foi foda.
sem contar que você tem um vocabulário invejável.
haha
e eu também gosto quando termina poema em escadinha, haha
sei lá, eu tinha que dizer. Beijo. :*