sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Papel em branco

Externizar meus pensamentos
limitados, limitados
numa caixinha A4 virtual
ilimitada, ilimitada.

Aos olhos de quem?
sépticos, céticos
que olham com desdém,
encanados, encantados.

Mas do que são feitos?
de trapos, tratos
de uma memória atemporal,
dialética, epilética.

Necessitam ou necessidade?
preciso, precioso
A mim, aqui, a viagem
coifeite, enfeite.

Um tanto diabético
Cardíaco e sintético
Confuso e difuso
Socrático, apático

Brincar nesta brancura
Esquecer de tecer a regra
Pensar no impossível
e fazer imaginar.

Agora que sou livre
posso dizer em composição:
Meus pensamentos são
minha doce loucura.


Ouvindo Le Tigre

4 comentários:

  1. Aeeeeeeeeeee! Primeirão!
    E eu ajudei no título. =P

    Adorei o poema, Nana! Continue com suas doces loucuras porque elas me enchem de alegria.

    Bjos.

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  2. Mais uma de suas impressionantes "brincadeiras" com palavras que tornam difícil entender o que quer dizer, por outro lado, deixa nas nossas mãos a missão de encontrar o significado delas...

    Boa, guria, mais uma vez, mandou bem! Parabéns!

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  3. Ah daniel, o importante é vc encontrar o significado. CAda um Lê de uma maneira, de acordo com o que está sentindo...
    brincar e sentir individual

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  4. nossa
    que lindo esses versos...
    muito bom mesmo

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Deixe sua alegria após o sinal, biiiiiiiip!