Eu que nunca amei.
Um Eu que canta canções de amor para ninguém.
O Eu que compra flores para mim.
O Eu que dançou uma valsa, uma salsa com a taça de vinho,
um tango, já com a garrafa que ganhou de qualquer vizinho.
O Eu que escreve poemas de amor sem amar.
Mas, ninguém foi buscá-lo sábado à noite para jantar,
Ninguém beijou seus lábios como bem queria.
Ninguém festejou seu dia.
Um Eu que nunca quis amar
E Eu que ama ninguém.
O Eu solitário que dorme com a imaginação
E vive uma vida de casado
com o amor da solidão.
Nana, que lindo o seu poema!!!
ResponderExcluirSimplesmente perfeito!
Bjo.
http://danielmaiasilveira.blogspot.com
tantos Eus em um só...
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