domingo, 21 de fevereiro de 2010

Na janela há sereno

Porque na janela há sereno, tenso
Que não bebe,
da minha carne,
da minha alma,
do meu ser.

O calor que esquenta
as minhas veias, teias
tê-las perto de você, será.
Será?

Molho nos papéis os velhos olhos
cheios de molhos de água e sal.
Visto a lembrança que houve
como traje de um rei
atemporal.

E se fosse só o corpo
azedo e gástrico
ainda assim, o rolo
das cordas
do comboio.

o cheiro da grama
o caos dos meus dedos
a piscina de desejos
os morangos do tango.

A corrida no parque,
Um folheto de novas
rabiscadas na orelha,
ardem.

Porque há asas nas antenas
das idéias do passado
que passam, interpretado.

Porque dessa janela, já voaram
e fica minha carne,
minha alma
meu ser.


Um poema pra você.



Agora vamos falar de arte (RS)
Hoje fui assistir a uma exposição que vale muito a pena: Ocupação Chico Science.
é muita Arte! http://www.itaucultural.org.br/ocupacao/
Não há o que falar desse caranguejo, beijo!
E como o manguebeat é um movimento
a minha frase manguegirl: É muito caos pra pouca lama!

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