domingo, 14 de junho de 2009

Untitle

Quando o pouco parece loucura,
queira Deus, me segura,
tire de mim essa maré instantânea
de ondas tristes e de insegurança.

Lance-me no ar
empedre meu sangue,
mas não me estanque
deixe o novo se aproximar.

Que esses olhos banidos,
reticentes sofridos
lançam-se em altomar.

As singelas respostas,
artefatos da dor...
Alucinações não merecem meu olhar.

Carregando em minhas costas
um delgado torpor
uma imensidão de anjos desesperados.

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