sábado, 18 de abril de 2009

Sol


Sol, saia agora do meu corpo
porque a escuridão dói demais
ilumine as janelas afora,
pois a literatura não satisfaz.

Saia de mim e leve-me a supremacia.
Peça que olhe pelos filhos teus.
Filhos de Sol, sem pé e de fé pagã,
que chora calado feito chuva de manhã.

Há tanto sol nos arredores
mesmo editado na minha essência.
Ilumine a esperança torta
Para que em dores haja clemência.

Saúdo-te Oh Helios!
Na abonança da verdade.
Faça de mim instrumento,
que derrete o ouro da maldade.

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